O que posso... e o que não posso...


Eu lhe dei a vida,
mas não posso vivê-la por você.

Eu posso mostrar-lhe caminhos,
mas não posso estar neles para liderar você.

Eu posso levá-lo à igreja
mas não posso fazer com que tenha fé.

Eu posso mostrar-lhe a diferença entre o certo e o errado,
mas não posso sempre decidir por você.

Eu posso lhe comprar roupas bonitas,
mas não posso fazê-lo bonito por dentro.

Eu posso lhe dar conselho,
mas não posso segui-lo por você.

Eu posso lhe dar amor,
mas não posso impô-lo a você.

Eu posso ensiná-lo a compartilhar,
mas não posso fazê-lo generoso.

Eu posso ensinar-lhe o respeito,
mas não posso forçá-lo a ser respeitoso.

Eu posso aconselhá-lo sobre amigos,
mas não posso escolhê-los por você.

Eu posso alertá-lo sobre sexo seguro,
mas não posso mantê-lo puro.

Eu posso informá-lo sobre álcool e drogas,
mas não posso dizer não por você.

Eu posso falar-lhe sobre o sucesso,
mas não posso alcançá-lo por você.

Eu posso ensiná-lo sobre a gentileza,
mas não posso forçá-lo a ser gentil.

Eu posso orar por você,
mas não posso impor-lhe Deus.

Eu posso falar-lhe da vida,
mas não posso dar-lhe vida eterna.

Eu posso dar-lhe amor incondicional por toda a minha existência.
... e isso eu farei....
Silvia Schmidt

Imagem retirada do site stock.xchng

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Um chá no presente



O monge e filósofo Budista Vietnamita, Thich Nhat Hanh, escreve sobre como apreciar uma boa chávena de chá, numa interessante reflexão acerca do momento presente.

"Temos que estar totalmente despertos no presente para apreciar o chá.

Apenas com a consciência no presente, as nossas mãos podem sentir o agradável calor da chávena.

Apenas no presente podemos apreciar o aroma, sentir a doçura e saborear a delicadeza.

Se estamos a ruminar sobre o passado ou preocupados com o futuro, perdemos por completo a experiência de apreciar a chávena de chá. Olharemos para a chávena e o chá terá já terminado.

A vida é assim. Se não estamos totalmente no presente, quando olharmos à nossa volta esta terá desaparecido. Quando pararmos de pensar no que já aconteceu, quando pararmos de nos preocupar com o que poderá nunca vir a acontecer, então estaremos no momento presente. Só então começaremos a experimentar a alegria de viver..."

Imagem retirada do site stock.xchng

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A Lei do Caminhão de Lixo


Um dia peguei um táxi e fomos direto para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.

O motorista do táxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!

O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós.

O motorista do táxi apenas sorriu e acenou para o cara.

E eu quero dizer que ele o fez bastante amigavelmente.

Assim eu perguntei: "Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!"

Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo “A Lei do Caminhão de Lixo”.

Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente.

Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente. Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas.

O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta para levantar de manhã com sentimentos ruins, assim… Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem.

A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!

Desconheço a autoria

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The Long and Winding Road - The Beatles


The long and winding road
That leads to your door
Will never disappear
Ive seen that road before
It always leads me her
Lead me to you door

The wild and windy night
That the rain washed away
Has left a pool of tears
Crying for the day
Why leave me standing here
Let me know the way

Many times Ive been alone
And many times Ive cried
Any way youll never know
The many ways Ive tried

But still they lead me back
To the long winding road
You left me standing here
A long long time ago
Dont leave me waiting here
Lead me to your door

But still they lead me back
To the long winding road
You left me standing here
A long long time ago
Dont leave me waiting here
Lead me to your door
Yeah, yeah, yeah, yeah

Tradução

A longa e sinuosa estrada

A longa e sinuosa estrada
que leva até sua porta,
Jamais desaparecerá,
Eu já vi esta estrada antes.
Ela sempre me traz até aqui,
Conduz-me até sua porta.

Na noite selvagem e tempestuosa
que a chuva eliminou,
Deixou uma piscina de lágrimas
Chorando pelo dia.
Por que me deixar aqui sozinho?
Mostre-me o caminho.

Muitas vezes eu fiquei sozinho
e muitas vezes eu chorei
De qualquer forma você nunca saberá
de quantas formas tentei,

Mas ainda assim elas me trazem de volta
à longa e sinuosa estrada
Você me deixou esperando aqui
há muito tempo atrás,
Não me deixe aqui esperando,
Guie-me à sua porta

Mais sobre a música no Wikipédia.

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Meus blogs

Sou uma pessoa que os japoneses chamam de akippoi (あきっぽい), seria aquele tipo de gente que se empolga fácil e logo enjoa. Começa e não termina. Tem mil interesses e deixa tudo pela metade.

Infelizmente sou assim desde que me conheço por gente =/

Na minha empolgação quando descobri os blogs, primeiro como mera leitora, depois como escritora do MEU blog, mesmo não mostrando para ninguém, com o [auto]aprendizado dos códigos HTML e os scripts em Java, realmente me empolguei em ficar mudando a cara do Fragmentos e depois veio a necessidade de ter blogs com outros temas mais específicos.

Hoje tento manter 4 blogs na ativa. Tá tá, o Aquecendo o coração está abandonado mas vou resolver isso logo logo. Aguardem.

Quem quiser conhecê-los e consequentemente me conhecer melhor, deixo aqui uma pequena descrição e o link para cada um.

Fragmentos

Foi o primeiro e é até hoje o principal. Nasceu quando eu descobri a gravidez da Melissa, primeiro no Weblogger que logo percebi ser uma porcaria, ficava dias fora do ar e não dava pra moderar os comentários, migrei de mala e cuia pro Blogger que também não era mara naquela época mas deu uma considerável melhorada depois que o foi integrada ao Google.

Surgiu da necessidade de escrever meus medos, meus anseios, minhas neuras, de deixar registrado cada enjoo, cada vômito, cada coisinha da gravidez. Era um registro particular não divulgado nem ao marido. Queria um lugar pra desabafar apenas. Queria que meu filho , quando crescesse, pudesse ler tudo o que passei e entender que, mesmo que uma atitude autoritária da minha parte possa passar a idéia de desamor, tudo tudo o que faço, o que respiro, o que me mantém viva é o amor que sinto por ele. No começo, antes de saber o sexo, sempre me referi à Melissa como 'meu filho'. Mesmo sentindo desde o começo que era uma menina =)

Passei a gravidez inteira acompanhada pelo medo de perder "o bebê" a qualquer hora, como aconteceu da primeira vez que me descobri grávida. Coisas que a maioria das pessoas não tem paciência de escutar e logo me cortavam com um "Ah, mas você ainda pode ter outros filhos".

Juro, essa é a frase mais escrota pra se dizer a uma pessoa que perdeu seu filho, tenha ele nascido ou não. Entendam de uma vez por todas que um filho jamais substitui outro. Aquele que se foi deixa um vazio que nenhum outro ser no mundo é capaz de preencher.

Com o tempo, a família e os amigos no Brasil cobravam notícias constantes da Melissa. Queriam fotos, fofocas, novidades que eu sempre mandava por email. Mas a maioria usa[va] serviços do MSN/Hotmail que muitas vezes falhava na entrega dos emails. Uma bosta que mantenho apenas por causa do messenger.

Aí já ficava sem controle de quem recebia o que e não sabia mais pra quem eu tinha reenviado. A solução mais simples foi abrir o Fragmentos ao público e quem realmente tivesse interesse poderia acessar de qualquer computador, ler nossas aventuras e ver fotos recentes.

Depois descobri que a maioria dos parentes não lê e continua me cobrando fotos e novidades Õ.ó Mas ganhei amigas blogueiras com um interesse em comum: filhos e o blog continuou aberto.

Ele passou por muitas fases: falando sobre o Orkut, sobre o Digiscrap, sobre outros blogs e acabei fazendo muitas amizades. Cogitei até a possibilidade de migrar para o Wordpress que possui uma plataforma muito mais avançada que o Blogger, mas já me estabeleci nesse endereço e achei melhor ficar por aqui mesmo, já que o Helio não me deixa ter um domínio próprio T_T

Literalmente são pequenos fragmentos da minha vida aqui no Japão, minhas descobertas e aventuras depois da maternidade, um mundo antes tão pouco atraente para mim e que acabou se tornando profissão de fé.

Caderno de Receitas

A primeira proposta foi de colocar as receitas das papinhas que eu fazia pra Melissa, queria um espaço separado do Fragmentos. Passou um bom tempo abandonado pois passou a fase das papinhas. Eu poderia ter colocado as comidinhas que ela foi aos poucos incorporando em seu cardápio mas a preguiça foi maior. Acho que foi na época que fiquei empolgada com o Digiscrap, fiz parte do CT de duas designers e fiquei com pouco tempo também.

Hoje é um caderno de receitas mesmo. O MEU caderno. Receitas anotadas nem sempre com explicações detalhadas. Receitas inventadas, modificadas para os ingredientes japoneses, copiadas do caderno que me acompanha desde os meus 17 anos, hoje já sem capa, coitado.

Sem intenções grandiosas de ensinar neguinho a cozinhar. Aliás, para seguir as receitas o leitor tem que ter noções básicas de cozinha, bom senso e vontade de por a mão na massa. Tá, eu até entendo que a/o indivíduo não queira desperdiçar ingredientes e querer detalhes que não escrevi, mas em minhas experiências a única coisa que pude comprovar é que não adianta botar muitos detalhes para os outros. Um forno diferente do meu já dá um resultado completamente diferente em um bolo por exemplo. Isso sem falar na diferença dos ingredientes disponíveis. O que coloco aqui são coisas que faço com as coisas que acho aqui no Japão, com um forno que é um tostador tamanho família onde não cabe uma assadeira maior que 23 cm de largura e de altura não cabe uma forma de pudim para poder assar em banho-maria. Por essas e outras razões não coloco nem tamanho de forma e nem tempo de forno na maioria das receitas que utilizam o forno, porque pra mim é padrão, uso sempre a mesma forma o que muitas vezes me obriga a assar em prestações porque se colocar tudo transborda.

É claro que respondo as dúvidas com o maior prazer se usar de educação na hora de pedir mais detalhes. Não custa, não é mesmo? Mas comentários do tipo: "Ah fofa, admiro sua disposição em dividir suas receitas mas falta detalhes na maiora das receitas. Vê se coloca a receita completa antes de postar, tá." Sim, já recebi isso e o destino foi a lixeira. Excluí sem dó e sem explicações, não vi necessidade para isso. E nem mandando beijinhos no final do comentário vai fazer com que eu mantenha esse tipo de coisa no ar, pelo menos não no meu espaço, que já vou avisando: NÃO é democrático.

Para aquecer o coração

Totalmente abandonado há quase um ano, é onde reúno poemas dos meus poetas preferidos, clipes e letras das músicas que gosto, textos recebidos por email, esse tipo de coisa.

Romântica inveterada mas sem talento para escrever coisas bonitas, então pego emprestado de quem sabe fazer a gente viajar* com suas palavras.

Versão virtual daqueles cadernos de poesias que carregamos durante a adolescência.

* viajar = sonhar, suspirar, refletir

Projetos

Plágio deslavado do projeto 101 coisas em 1001 dias da Patrícia Müller. Por enquanto com apenas um pequeno projeto que seria uma versão light de 101 coisas, me proponho a cumprir 32 coisas em 365 dias. Isso, em um ano quero ver se me disciplino, me organizo e cumpro as coisas que me comprometo. O dia que conseguir isso posso tentar partir pra um projeto maior como o 101, isso se eu conseguir pensar em 101 coisas, porque não consegui pensar nem em 35 o_O

Pretendia esse ano começar um outro projeto de fotos das meninas para acompanhar o crescimento delas semana a semana, mas o corte do cabelo da Melissa me desanimou. Depois eu vejo. Por hora estou me empenhando com as coisas que me propus a fazer até o dia 21 de janeiro de 2010. Melhor não me comprometer a fazer muita coisa ao mesmo tempo e correr o risco de largar tudo pela metade =p

Qualquer dia faço um pra falar das minhas plantas também. Aguardem =D

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Open Arms - Journey


Lying beside you
Here in the dark
Feeling your heartbeat
With mine
Softly you whisper
You're so sincere
How could our love
Be so blind

We sailed on together
We drifted apart
And here you are by my side

(Chorus)
So now I come to you
With open arms
Nothing to hide
Believe what I say
So here I am
With open arms
Hoping you'll see
What your love means to me
Open arms

Living without you
Living alone
This empty house seems so cold
Wanting to hold you
Wanting you near
How much I wanted you home

And now that you've come back
Turned night into day
I need you to stay

(Chorus)

Tradução

Deitado ao seu lado
Aqui no escuro
Sentindo as batidas do seu coração
Suavemente você sussurra
Você é tão sincero
Como nosso amor pôde ser tão cego?

Nós velejamos juntos
Nós nos separamos
E aqui está você ao meu lado

Refrão:
Então agora eu vou até você
De braços abertos
Nada a esconder
Acredite no que eu digo
Então aqui estou eu
De braços abertos
Esperando que você veja
O que seu amor significa para mim
De braços abertos

Viver sem você
Viver sozinho
Esta casa vazia parece tão fria

Querendo abraçar você
Querendo você próxima
Como eu quis você em casa

Mas agora que você voltou
Transformou a noite em dia
Eu preciso que você fique

Refrão

Original com Steve Perry.
Com Mariah Carey.
Mais sobre a música no Wikipédia.

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